domingo, 10 de novembro de 2013

Vencendo o Cansaço!
(Is. 40.28 a 31)
                      
1. Cansaço, uma realidade!

       Não podemos negar: O cansaço é uma realidade que muitas vezes nos atinge! Podemos citar, principalmente, três tipos de cansaço: Físico, emocional e Espiritual. E há várias causas para esses tipos de cansaço. O cansaço físico, por exemplo, pode acontecer não apenas devido à prática de exercícios, como também pode ser consequência da ausência de cálcio ou ferro no organismo. A ausência de vitamina "D" também pode causar cansaço. O cansaço emocional pode vir como consequência de uma situação difícil e prolongada que nos afligi. E o cansaço emocional acaba por cooperar para o cansaço físico. E o cansaço espiritual pode ser consequência da falta de TSD (Tempo a Sós com Deus); ou de experiências mal sucedidas e frequentes na caminhada cristã. Todos estamos sujeitos ao cansaço!

2. Deus nunca se cansa!
       
       Mas, se por um lado o cansaço é uma realidade presente, também é realidade que Deus, nosso Pai, jamais se cansa. O profeta Isaias deixa isso bem claro: Deus nunca se cansa! Ele é a fonte de toda energia existente. O autor do segundo livro de Crônicas escreve: "Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, SENHOR, o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos. E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo. (I Cron.29.11 e 12)
       Quando caminhamos na presença dele somos alimentados por esta força. Um exemplo disso é a trajetória do povo de Deus no deserto. Eles caminhavam o dia todo enfrentando um calor insuportável, mas não se cansavam, não paravam! A nuvem os livrava do sol, mas não do calor! Isaias profetizou sobre o desejo de Deus em fortalecer o seu povo: “Não haverá entre eles cansado, nem quem tropece; ninguém tosquenejará nem dormirá; não se lhe desatará o cinto dos seus lombos, nem se lhe quebrará a correia dos seus sapatos.” (Is.5.27)

3. Em Deus nossas forças são renovadas!

       Sendo Deus uma fonte inesgotável de força e poder, nele podemos ser renovados diariamente. O texto afirma: "Os que esperam no Senhor renovarão suas forças..." (Vs.31) É uma promessa do Senhor. O Salmo 84 expressa muito bem esta idéia ao afirmar: "Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados. Que, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques. Vão indo de força em força; cada um deles em Sião aparece perante Deus." (Salmo 84.5 a 7) Deus é aquele que pode renovar as suas forças, basta permanecermos nele, esperarmos nele. Muitos não renovam as suas forças porque não conseguem esperar no Senhor. Agem de maneira precipitada em muitas situações. Esaú é um exemplo a ser citado. Ele chegou do campo cansado e agiu precipitadamente, vendendo o seu direito der primogenitura a Jacó, seu irmão.  

       
       Nossas forças são renovadas quando tomamos posse da palavra do Senhor e esperamos nele. Deus é força e poder! Creia nisso, tome posse disso!


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações...” (Mt.28:19)


       O Projeto “Sal na Fonte” é um projeto ousado e desafiador, que tem como objetivo apoiar a evangelização de árabes e mulçumanos, através de uma aliança global implantada estratégicamente para "bombardear" o mundo árabe com o evangelho do Senhor Jesus.. O nome do projeto surgiu a partir da leitura do texto bíblico de II Reis 2:19 a 22. O texto nos mostra que uma cidade sofria por causa de sua fonte, de onde brotava uma água ruim que levava morte e esterilidade àquela cidade. Provavelmente, aquela água estava contaminada, imprópria para uso. Os habitantes não podiam bebê-la e nem servia para irrigar a terra. Então, o profeta Eliseu pediu que lhe trouxessem um prato com sal, foi até o manancial daquelas águas e o jogou ali. Diz a palavra: “...tornei saudáveis estas águas, já não procederá daí morte nem esterilidade.” (II Reis 2:21b)

       O mundo árabe tem vivido em meio a doutrinas e ideologias que são como fontes de morte e esterilidade. Onde estão estas “fontes”? Principalmente nos países que se encontram dentro da chamada janela 10/40. Nos últimos anos muitas organizações missionárias tem dado ênfase ao envio de missionários a estes países. Cremos que a Igreja de Jesus Cristo acordou para a necessidade de evangelizarmos os povos da janela 10/40. Mesmo assim, cremos que ainda há muito para ser feito. O número de cristãos nestes países ainda é quase insignificante. Através do Projeto “Sal na Fonte” a AME, em parceria com outras agências missionárias e igrejas, pretende enviar missionários a estes países, visando a proclamação do evangelho de Jesus Cristo.


       Entretanto, precisamos entender que a grande maioria dos países árabes são extremamente fechados a este tipo de ação. Além da hostilidade política e administrativa, que dificulta a entrada de missionários cristãos nestes países; ainda há os problemas culturais relacionados ao idioma, costumes, etc. Por isso, entendemos que o melhor missionário para os países árabes são árabes convertidos a Jesus. Árabes ganhando outros árabes para o Senhor Jesus! Assim sendo, o Projeto “Sal na Fonte” tem como objetivo apoiar pastores e missionários que já estão trabalhando no mundo árabe, unindo forças com outras agências missionárias visando a expansão do evangelho na chamada "Janela 10 - 40"
       Ao invés de esforços isolados de agências missionárias e pastores envolvidos na evangelização de árabes, forças estão sendo somadas por meio de uma aliança global para a realização de grandes projetos que irão contribuir para a proclamação do evangelho no mundo árabe.


       O Projeto “Sal na Fonte” é parte deste esforço global e pretende “salgar” as nações árabes com o evangelho do Senhor Jesus Cristo. Cremos que isso é totalmente possível através de um esforço missionário focado neste alvo. Contamos com suas orações e apoio para que este projeto possa ser viabilizado, a fim de que o evangelho do Reino de Deus seja proclamado e o nome de Jesus Cristo glorificado.



No amor de Cristo,
Pr. José Carlos F. Alvarenga

Coordenador Geral

sábado, 2 de novembro de 2013


Oremos em favor da Síria!


Aos 40 anos, a brasileira Raquel Elana passou quase metade da vida como voluntária no Oriente Médio. Já são 17 anos como missionária da Igreja Batista, os últimos seis meses na Jordânia, ajudando refugiados que deixaram a Síria, país vizinho mergulhado numa guerra civil que já deixou 100 mil mortos nos últimos dois anos e meio. Antes, esteve em lugares como Líbano e territórios palestinos, onde conviveu com mulheres que sofriam por causa da opressão masculina.

Raquel, que também é professora e tem diversos livros sobre as missões publicados - o próximo será pela editora Multifoco - trabalhou na Jordânia, na periferia de al-Mafraq, ajudando refugiados que deixaram o campo de Zaatari, o maior do país, com 120 mil pessoas. A ONU calcula que pouco mais de 30% dos dois milhões de sírios que deixaram o país vivem nos campos. A grande maioria foge da polícia e acaba encontrando uma vida difícil nas cidades.

"Dentro do campo há várias organizações não governamentais, mas, mesmo com a ajuda, muitos saem de lá porque vivem sem ter o que comer ou o que vestir. Eu atendia cerca de cem famílias por mês, fornecendo cestas básicas, remédios e conforto espiritual", afirma.

Na Jordânia, país predominantemente muçulmano, Raquel tem que lidar ainda com o conflito religioso. Lá, ela é voluntária, e não missionária da Junta Administrativa de Missões (Jami). A professora conta que já chegou a ser interrogada por policiais por ser cristã. E lembra a destruição de Maaloula, vila de cristãos ortodoxos, praticamente destruída pela guerra civil.

"Usamos a palavra ‘voluntário’. Missionário lá tem outro teor, diferente do daqui. Eles pensam que nosso objetivo é a conversão, o que não é verdade", explica ela, que já atendeu até os rebeldes do Exército Livre da Síria.

Com a iminência de uma intervenção militar americana - nos últimos dias mais distante devido ao acordo russo-americano - o grupo de religiosos que trabalha com os refugiados está menor. Os que ficaram, de outras missões, têm trabalho dobrado, numa situação cada vez mais caótica. E embora a maioria dos jordanianos não acredite que o país vá se envolver em uma possível guerra, muitos temem que a economia afunde ainda mais e que o número de refugiados aumente.

"A população toda aprendeu a viver com medo, mas ninguém quer a guerra. Nem os jordanianos nem os refugiados, que, em sua maioria, não apoiam o Bashar (al-Assad, o presidente sírio), mas também não querem ajuda dos rebeldes. Eles estão depressivos. O povo chora muito pela destruição da Síria. Estão revoltados com os dois lados", afirma a missionária, que tem planos de voltar no ano que vem para continuar o trabalho.